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Você faz o exame de Papanicolaou periodicamente?

Vanessa Galdino Araújo

Mestrado em Biociências Aplicadas á Farmácia

O Papilomavírus Humano ou HPV é um vírus que infecta células da pele e da mucosa (tecido que reveste a parte interna das cavidades do corpo), causando vários tipos de lesões como a verruga comum e a verruga genital. A infecção por  alguns  tipos de HPV, que são considerados de alto risco para o desenvolvimento do câncer, levam à transformações de células epiteliais, (células responsáveis por revestir a superfície externa do corpo), e representam o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo uterino.

O HPV é transmitido principalmente através do contato sexual, mas, gestantes infectadas podem transmitir o vírus para o feto durante a gestação ou no parto.

O exame mais utilizado para diagnóstico do HPV é o Papanicolaou, um exame preventivo que detecta as alterações que o vírus pode causar nas células; através da avaliação destas alterações, o médico irá identificar infecção ou suspeita de células cancerígenas.

O principal objetivo deste exame é detectar o câncer de colo do útero, permitindo a detecção de lesões pré-malignas e malignas; mas além deste benefício ele fornece informações importantes, como alterações inflamatórias, infecciosas e a presença de alguns agentes microbianos: Gardnerellavaginalis, Candida sp., Trichomonasvaginalis, Leptotrixvaginalis, Actinomyces sp.

O câncer de colo de útero é uma neoplasia freqüente de alto índice de mortalidade. É o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres, com aproximadamente 500 mil casos novos por ano. Todavia, quando detectado precocemente pode ser curado. Por isso é tão importante o exame Papanicolaou, porque poderá detectar alterações precocemente e reduzir o risco de morte.

Diante dessas informações percebe-se a relevância de realizar consultas regularmente ao seu ginecologista para fazer todos os exames de prevenção, o exame de Papanicolaou pode ser feito gratuitamente em qualquer Unidade Básica de Saúde do Sistema Único de Saúde, procure por um Serviço de Saúde da Mulher pelo menos uma vez ao ano.

3 de Maio de 2013 at 8:56 Deixe um comentário

O Leiomioma

Profa. Dra. Tania Soares

Camila Cabrera

A neoplasia atinge proporções variáveis, apresentando-se desde microscópicos até com grandes proporções (até 20 kg). Podem ser únicos ou múltiplos (média 6,5 tumores). Raramente há diagnóstico maligno. Apesar dos estudos, ainda não se conhece bem a origem nem o mecanismo de desenvolvimento, sabe-se que um grupo de células perde o controle de seu desenvolvimento e multiplica-se desordenadamente originando um nódulo, esse processo está relacionado com os hormônios femininos – estrogênio e progesterona.

SINTOMAS

  • Aumento do fluxo menstrual durante o ciclo ou fora dele
  • Presença de dor pélvica
  • Aumento do volume abdominal
  • Aumento da freqüência urinária por compressão da bexiga
  • Infertilidade

EPIDEMIOLOGIA

As pessoas mais vulneráveis ao processo neoplástico são

  • Mulheres negras
  • Com casos familiares anteriores
  • Idade entre 30 e 45 anos
  • Nuliparidade (ausência de gestações anteriores)
  • Obesas
  • A presença é associada à doenças crônicas como diabetes melitus
    hipertensão arterial
  • É rara antes da menarca e regride com a menopausa

DIAGNÓSTICO

  • Anamnese
  • Realização de exame ginecológico
  • Exames de imagem
  • Exame anatomopatológico para diferenciar de neoplasias malignas (leiomiossarcoma uterino)

TRATAMENTO

  • Medicamentoso
  • Endoscópicos conservadores: histeroscopia e laparoscopia
  • Miomectomia: retira apenas o nódulo do mioma
  • Histerectomia: retirada do útero

29 de Junho de 2012 at 12:29 Deixe um comentário


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